Pela costa galega acima, desde A Guarda até ao Cabo Finisterra.
Foz do Rio Minho, Caminha e Ínsua a partir do Monte Santa Trega, A Guarda.
Dois mil e quatrocentos anos separam a Citânia da moderna A Guarda.
Vista norte do Monte Santa Trega.
Calcula-se que tenham vivido na Citânia Santa Trega entre 3 a 5 mil habitantes. O noroeste peninsular fazia parte das rotas comerciais púnicas ou cartaginesas que, desde o século IV a.C., percorriam a costa atlântica. O povoado perdeu importância com a romanização, em resultado do desenvolvimento das vias terrestres e do urbanismo nas terras baixas.
Reconstituição de uma habitação da citânia:
construção em pedra, planta circular e cobertura de colmo.
Vista sul do Monte Santa Trega.
Mirador Thalassa. Vista da costa galega para sul,
em direção ao Farol Silleiro, arredores de Baiona.
Na estrada costeira PO-552 A Guarda - Baiona, ainda é possível observar bunkers mandados construir por Franco, aquando da 2.ª Guerra Mundial, temendo uma eventual invasão marítima.
Para saber mais: https://www.galiciamaxica.eu/galicia/pontevedra/baterias/
Mirador Playa de Cristales, junto ao Farol Vello de Silleiro.
Baiona. Aqui aportou, em 1 de março de 1493, a caravela "A Pinta",
no regresso da primeira viagem à América de Cristóvão Colombo.
Muros, pequena povoação costeira fundada no século XIII.
Desde sempre as suas vivências estiveram ligadas ao porto e ao mar.
A angústia de quem espera. Muros.
Cartaz sobre "As marcas dos pescadores" de A Guarda e da Póvoa de Varzim.
Praça da Galiza, escadaria do Mercado de Muros.
Uma das caraterísticas da arquitetura civil de Muros é a existência de amplas galerias, com pórticos de arcos redondos ou em ogiva e...
...edifícios com dois andares, com varandas brancas fechadas feitas de madeira e vidro.
Ao longo da costa galega existem extensos areais protegidos do oceano aberto, devido ao recorte das rias. Carnota, Pindo e Ézaro são exemplos de belas praias que, em outubro, estão desertas.
Durante mais de mil anos, as pessoas percorreram os caminhos de Santiago até à Catedral, mas, para um pequeno número, a longa caminhada ainda estava incompleta. A partir da Praça do Obradoiro outro percurso surgia a oeste: chegar ao "fim da terra". Do ponto de vista geográfico, o Cabo Finisterra não é o ponto mais ocidental da Europa continental. Contudo, desde a Antiguidade, o local atraiu viajantes que chegavam até aqui para contemplar o fim do mundo que conheciam.
Farol do Cabo Finisterra visto do Café/Centro de Interpretação.
Havia o hábito de queimar uma peça de roupa como símbolo de "renascimento".
Hoje, essa prática está proibida. Mas, em muitos visitantes, permanece o desejo de deixar uma marca da sua passagem, por vezes, de formas pouco agradáveis à vista e ao nariz...
Cabo Finisterra: fim da viagem, princípio do regresso a casa.
Um abraço ao Elísio Marques, pelas preciosas informações.