quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Santa Cruz I

 

 Vista panorâmica de Santa Cruz a partir do Monte da Senhora da Ajuda.

A festa brava na caldeira de um vulcão, Monte da Senhora da Ajuda.

Calheta

Hostel Boa Nova visto do Fortim da Calheta.

Santa Cruz vista do Fortim da Calheta. Ao fundo, Monte Senhora da Ajuda.

Em 1982, caçou-se a última baleia na ilha. Armazém das canoas, um dos polos do Museu da Graciosa, Calheta.

Zona balnear, Calheta.

Junto à marginal, Calheta.

Em 1654, o Padre António Vieira viveu dois meses na Graciosa, em consequência de um naufrágio, quando se dirigia para Lisboa, vindo do Brasil. Há notícias que terá pregado na Igreja da Misericórdia. Em 1814, a ilha recebeu a visita de outro ilustre escritor, o jovem Almeida Garrett.

A Torre S. Francisco pertenceu ao antigo Convento dos Franciscanos. Aqui ficou alojado, em 1791, o escritor francês Chateaubriand, em fuga da Revolução Francesa a caminho da América. O edifício foi abandonado em 1834 e, depois de vários usos públicos, acabou demolido em 1946, tendo sobrevivido apenas a torre.


Um cemitério, uma sepultura, um morto. Não sei se é caso único ou haverá mais lugares insólitos como este. Junto ao Forte de Santa Catarina, no lugar da Barra, em Santa Cruz, está enterrado, segundo Fátima Sequeira Dias, em “Roteiro das Comunidades - Herança Judaica nos Açores” (Ponta Delgada, 2012), José Bensaúde, irmão de Abraão Bensaúde, pioneiro da emigração judaica na ilha de S. Miguel (assunto abordado neste blogue em 2014). José Bensaúde terá vivido na ilha entre 1827 e 1832, ano da sua morte. Em 1939, o túmulo foi reparado a expensas da família, constituindo um resguardo em pedra lavrada. Pouco se sabe sobre os seus últimos anos de vida e a sua relação com a Graciosa. Neste lugar solitário em frente ao mar nada importa. Nem mesmo o nome do falecido. Apenas a identificação do lugar: cemitério judaico. 

Clube Naval, Barra.

Poça das Salemas, Barra.

Santa Cruz vista do caminho da Barra.