Em 1963, um violento terramoto sacudiu
Skopje, levando à destruição de 65% da cidade e à morte de dois mil habitantes.
O arquiteto japonês Kenzo Tange (1913-2005; Prémio Pritzker 1987), autor do Museu
- Memorial da Paz de Hiroshima, liderou o projeto de reconstrução da cidade.
Embora o “Plano Skopje 1965” nunca tenha sido concretizado, vários edifícios importantes
foram construídos nos anos 70. Hoje, o governo da Macedónia quer remover os
vestígios desse plano e reescrever a capital como cidade histórica com raízes
na Antiguidade, em particular, no período de Alexandre o Grande, através de uma
mescla de edifícios neoclássicos e de um sem fim de estátuas. A discussão em
torno da renovação urbana de 2014 mantém-se acesa, pelos gastos absurdos e
delírios artísticos. Fica o registo fotográfico, para que cada um julgue por
si.
Estação de comboios de Skopje.
Hoje, o relógio ainda marca as 5H17, a hora exata do terramoto de 26 de julho de 1963.
Três exemplos de arquitetura brutalista em Skopje:
Universidade dos Santos Metódico e Cirilo, Marko Music, 1974.
Estação de Comboio, Kenzo Tange, 1971.
Catedral de S. Clemente de Ohrid, Slavko Brezoski, 1972.
Relíquias militares da Jugoslávia.
Pérolas musicais da Jugoslávia.
Ponte da Arte que conduz ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Ponte da Civilização que leva ao Museu Arqueológico.
Por mares e céus nunca dantes navegados,
atracou, na capital de um país sem acesso ao mar, um galeão-hotel.
Evocação de Filipe II da Macedónia, pai de Alexandre o Grande.
Bazar turco I.
Bazar turco II.
Bazar turco III.
Bazar turco IV.
"Quantas noivas ficaram por casar, para que os Balcãs fossem nossos, ó mar".
Tradução livre de "Mar Salgado", de Fernando Pessoa, por Recep Tayyip Erdogan.
Bazar turco V.
Modelos fantasmagóricos. Bazar turco VI.
Rio Vardar, Ponte da Civilização e Museu Arqueológico.
Na Ponte da Pedra a caminho da Praça da Macedónia.
Ao fundo, uma estátua gigantesca de Alexandre o Grande.
Arco do Triunfo, o kitsch em todo o seu esplendor.
Ponte da Pedra ao fim da tarde.