Campo de milho, a caminho da Ponta Queimada.
Finalmente, ao quinto dia, consigo ver o Pico cá em
baixo!
Na estrada, a caminho da Ponta Queimada.
Vigia da baleia. Ponta Queimada.
Quando o vigia avistava uma baleia com os seus
binóculos, avisava as tripulações dos botes soprando um búzio ou lançando um
foguete. Mais tarde, com o avanço tecnológico, passou a usar-se o rádio e o
telefone. Fotografia no interior do 1º andar da Vigia da Queimada. O calendário
de parede assinala a passagem de Julho, de 1958.
Actualmente, algumas vigias da baleia estão ao
serviço das empresas de observação de baleias. Marcelo, eco-vigia da Empresa
Espaço Talassa (www.espacotalassa.com),
regista e informa a localização de cetáceos, via rádio, para as embarcações nas
Lajes.
Vista de Ribeiras, a partir da Ponta do Arrife.
Ao
fundo, Calheta do Nesquim. Duas freguesias com forte tradição baleeira.
Meia traineira da pesca ao atum que, durante algum
tempo, alimentou a ideia de um ribeirense de transformá-la em adega. Como
acontece frequentemente, há muitos sonhos que não cabem no mundo…
Há mais coisas insólitas em Ribeiras. O Patinódromo
João H. Tomé, inaugurado em 29.06.2001, pelo Presidente da CM de Lajes do Pico,
Claudino José Gomes Lopes.
Por último, nesta “colecção de excentricidades
ribeirenses”, o amor de um habitante local pela sua ilha levou-o a este arranjo
no seu jardim. Atenção ao detalhe do chafariz!
A existência de terra arável e a melhor protecção natural
contra as intempéries facilitam o cultivo da banana em Ribeiras.
Tal como na Póvoa de Varzim, antigos pescadores
passam o tempo a jogar dominó. Clube Náutico Sta Cruz, Ribeiras.
Sociedade Filarmónica Recreio Ribeirense. Ribeiras.
Os bigodes e os chapéus de aba larga fazem-me
lembrar um grupo de revolucionários mexicanos. Primeiros Tocadores da Sociedade
Filarmónica Recreio Ribeirense, 6 de Janeiro de 1900.
Fonte:
ribeirensedealma.blogspot.pt (sem identificação do autor)
Casa dos Botes, Calheta de Nesquim.
Canoa baleeira Manuela Neves. À esquerda, na
parede, fotografias perpetuam a memória das gentes da baleação: mestres,
remadores, arpoadores, vigias, ferreiros, carpinteiros, escritores; ao fundo, à
direita, troféus ganhos nas regatas (remo e vela) em que participaram antigas canoas
baleeiras. Casa dos botes, Calheta de Nesquim.
Pormenor das gentes da baleação. Casa dos botes,
Calheta de Nesquim.
Em baixo, à esquerda, fotografia do escritor José
Dias de Melo (Calheta de Nesquim, 1925 – Ponta Delgada, 2008), autor de “Pedras
Negras” (1964), que narra as aventuras do baleeiro Francisco Marroco. Casa dos
Botes, Calheta de Nesquim.
Igreja do Divino Espírito Santo, Calheta de
Nesquim.
Igreja de S. Sebastião, 1856. No primeiro plano,
Capitão Anselmo da Silveira (1833-1912), fundador da pesca à baleia no Pico, em
28.04.1876. Calheta de Nesquim.
Casa do Alto do Canto da Rocha onde viveu Dias de
Melo. Calheta de Nesquim.