Desembarque
em 1970 de um autocarro da Empresa Cristiano Lda no Porto de Areia Branca,
Madalena. O autocarro vinha de fora, era descarregado na Horta, onde ficava a
aguardar a transferência para o Pico. Em dia de mar chão, vinha no batelão “Lusitânia”
até ao Porto de Areia Branca. A fotografia é um testemunho da criatividade e do
talento da engenharia portuguesa.
Fonte:
portodamadalena.blogspot.pt (sem identificação do autor)
No
dia em que cheguei, passou pelo aeroporto com mais de meia hora de atraso. Na
manhã de sábado em que parti, nem apareceu… O
barco para a Horta saía às 08H15 e o “Cristiano”, se fosse pontual, devia
passar no Cais de S. Roque às 07H10. Eram 07H40 e nada… Pouco tempo depois, fui
salvo por uma boleia que me deixou no Porto da Madalena às 08H05. Pelo caminho,
em Sto António, cruzei-me com o “Cristiano” vazio, a sair de um cruzamento fora
de rota, em sentido contrário àquele horário da manhã… O
barco cumpriu o que estava programado. Partiu rigorosamente às 08H15, como se
estivéssemos num porto alemão. Os açorianos podem andar, por vezes, um pouco perdidos
em terra, mas, em contrapartida, são grandes no mar!
Início da viagem. Saída da Madalena.
A travessia do belíssimo canal do Faial é mais do
que uma curta viagem de 30 minutos. Deixam-se para trás os sinais de um viver
rural, a contemplação da natureza, o longo silêncio, para se entrar na
mais cosmopolita cidade açoriana – a Horta.
Passagem pelos ilhéus da Madalena.
Chegada à Horta. Fim da travessia.