Gorada a possibilidade de mergulhar na lagoa do ilhéu de Vila Franca e de usufruir do prazer de estar espraiado num antigo vulcão, a Caloura surgiu como uma espécie de plano B. É um local bastante tranquilo, com uma bonita enseada, um pequeno porto piscatório e recreativo, piscinas naturais e um convidativo bar-restaurante com vista para o mar. A escolha da Caloura para a construção do primeiro convento da ilha não terá sido alheia à beleza natural envolvente. Foi uma das surpresas mais agradáveis desta viagem.
Na Lagoa, na Avenida Vulcanológica (que nome extraordinário!), fica o Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores (http://ovga.centrosciencia.azores.gov.pt/), um espaço onde se podem conhecer, em contexto museológico e científico, as actividades geológicas da Terra, as particularidades do vulcanismo dos Açores, diversas características dos minerais e fósseis locais e de outras regiões do planeta. A visita começa com a entrada num túnel onde se escutam os sons de uma erupção efusiva (calma) e de outra pliniana (muito explosiva). Antes das boas vindas no salão principal, o visitante fica logo em sentido! Ninguém fica indiferente perante a paisagem açoriana e as suas poderosas forças telúricas!
Piscinas naturais da Caloura I, Água de Pau, Lagoa.
Piscinas naturais da Caloura II, Água de Pau, Lagoa.
Porto da Caloura.
Exterior da Casa dos Vulcões - OVGA, Lagoa.
Interior do OVGA, Lagoa.
Amostra de um cropólito, pertencente à colecção de fósseis do OVGA.
O fim da Avenida Vulcanológica.
O encontro da lava com o oceano.