Um
tigre em Oslo
Um tigre em Oslo. Quem chega de comboio depara-se, à saída da Estação Central, com um
tigre de bronze concebido para a comemoração dos 1000 anos da cidade,
celebrados no ano 2000. Oslo é conhecida por Tigerstaden, "A Cidade do
Tigre", devido ao poeta norueguês Bjørnstjerne Bjørnson, que descreveu, em 1870, a luta entre um cavalo, representando a tranquilidade do mundo rural, e um tigre, simbolizando os perigos do mundo urbano. Hoje, é uma das cidades com melhor qualidade de vida do mundo.
Museu Fram. Conta a história da exploração polar norueguesa, centrada nas viagens dos navios Fram e Gjøa e na vida de diversas personalidades, em que se destacam Fridtjof Nansen, Otto Sverdrup e Roald Amundsen.
Na terceira viagem do Fram (1910-14), o navio atracou no Funchal, entre 6 e
10 de setembro de 1910. Na véspera da partida, foi revelado à tripulação o
destino secreto da viagem: a Antártida. A bordo seguia Amundsen que ganharia a
Scott a corrida pela conquista do Polo Sul, em 14 de dezembro de 1911.
Museu Kon-Tiki. Exibe a jangada e descreve a viagem de Thor
Heyerdahl, em 1947, desde o Perú até à Polinésia Francesa, ao longo de quase 7.000km
e 101 dias, com o objetivo de provar que povos da América do Sul tinham
colonizado as ilhas do Pacífico Sul. Apesar do êxito da expedição, a ciência
refutou a teoria.
Em 1951, o filme realizado por Heyerdahl ganhou o Oscar para Melhor Documentário. Em 2012, um novo filme norueguês baseado na viagem da Kon-Tiki foi candidato a Melhor Filme Estrangeiro.
Thor Heyerdahl (1914 - 2002) é considerado o maior explorador norueguês.
Realizou outras expedições marítimas à Ilha de Páscoa (foto), às Galápagos, no
Norte de África e no Médio Oriente, para demonstrar a possibilidade de contato
entre povos antigos.
Travessia do fiorde de Oslo, desde a Península de
Bygdoy até Aker Brygge.
Centro Prémio Nobel da Paz. Exposição dedicada à jornalista iraniana
Narges Mohammadi (PNP 2023), pela sua luta contra a opressão das mulheres. Está
presa em Teerão, desde 2021.
Pista de Saltos de Esqui, Holmenkollen. Depois da passagem de ano, da
noite acelerada e do almoço prolongado, a tarde do primeiro dia do ano era
ocupada em frente à televisão, com duas transmissões em direto: o Concerto de
Ano Novo, desde Viena, e uma Prova de Saltos de Esqui, desde uma estância montanhosa
do centro ou do norte da Europa. Num país sem tradição de desportos de inverno sempre
me pareceu estranha esta opção da RTP. Mas, no final dos anos 80, não havia
outras opções e tínhamos de aguentar uma modalidade que se resumia a uma monótona
e infindável sequência de homens voadores que aterravam numa pista de neve.
Passado algum tempo, era a minha vez de aterrar no sofá… Ter visitado
Holmenkollen não aumentou o meu interesse pelos saltos, mas, depois de ter estado
na torre, ganhei o respeito pelos saltadores.