Miradouro de Velas, o concelho mais importante
de S. Jorge. “Os naturais (…) das duas vertentes da Serra única e longitudinal
de S. Jorge (…) acostumam-se de meninos ao palpite e à sondagem do horizonte:
são naturalmente vigias ou velas. A atitude radical do ilhéu é chegar à porta
de casa e interrogar o mar. (…) O nome da vila de Velas, que coube à cabeça de povoamento
de S. Jorge, põe na ilha alpestre essa espécie de divisa do destino islenho –
que é vigiar, velar.” Vitorino Nemésio, em O
Corsário das Ilhas.
Barco interilhas S. Roque do Pico -Velas.
Havana em Velas.
Um momento Buena Vista Social Club na Praça da República.
Rua Francisco de Lacerda, principal artéria
comercial.
A Igreja Matriz de Velas possui um pequeno e
interessante museu de arte sacra. O Café Açor tem uma ala lateral sobre a Praça
Velha, o espaço nobre e mais antigo da vila.
Na marginal, o auditório amarelo está assente
nas fundações do antigo Forte Nossa Senhora da Conceição que protegia a entrada
oeste do porto.
Cais de Velas, em 1913. Desmancho da baleia. Os
cetáceos eram acostados ao cais e as mantas de toucinho retiradas com ajuda de
um guindaste. A partir de 1946, a maioria dos cachalotes passou a ser
processada nas fábricas do Pico e do Faial. Fonte: Ilustração Portuguesa
através do www.portodacalheta.blogspot.com
Cais de Velas em 2014.
Retoques na pintura. Cais de Velas. Do alto do
firmamento, protegido pelo seu bando de milhafres, diz o valente açor aos
pobres pintainhos: “Não sejam piegas!” Mas, cá em baixo, no galinheiro, o apego
ao Calimero é intemporal: o milho é
pouco, as raposas estão sempre à espreita e há que aguentar com o fedor das doninhas.