Tbilisi (Tiflis até 1936) pertenceu durante séculos à esfera da
cultura persa e ficou sob soberania russa apenas em 1801. No início do século
XIX, tinha uma população mista (arménia, azeri, georgiana, persa, russa,
polaca, grega, alemã, francesa) e foi uma ponte cultural, política e comercial
entre a Rússia, a Europa e o Médio Oriente. Embora vários edifícios tenham sido
demolidos, no bairro Kala ainda se podem encontrar, à distância de poucos
metros, várias igrejas, duas sinagogas e uma mesquita partilhada por sunitas e
xiitas. A herança multiétnica e religiosa é o resultado das diferentes
encruzilhadas culturais que convergiram em Tbilisi, uma cidade que ainda não é
o Oriente, mas já se despede da Europa.
Aqui encontra-se uma excelente coleção de fotografias de Dimitri Ermakov (1846-1916), que retrata a Tbilisi do início do século XX. Muitas podem ser vistas no Museu Nacional: http://rolfgross.dreamhosters.com/ErmakovCollection/ErmakovCollection.html
Bairro Kala visto do pátio da Igreja Meteki. No topo, Fortaleza Narikala.
No interior da Igreja Meteki.
Avlabari, o antigo bairro arménio.
Teatro de Marionetas e Torre do Relógio.
Interior da Sinagoga.
Interior da Igreja da Santa Cruz.
À esquerda, Chreli Abano (banhos persas), com minarete da Mesquita Jumah.
Interior da Mesquita Jumah.
Banhos sulfúricos.
Velha Tbilisi vista do desfiladeiro Leghvtakhevi.
Bairros Kala e Avlabari (outra margem do rio Kura) vistos da Fortaleza Narikala. Do lado esquerdo, ao fundo, alguns edifícios modernos: Tribunal (conhecido como cogumelo), Ponte da Paz e duplo auditório em forma de tubo.
A Mãe Geórgia/Kartvlis Deda, monumento soviético de alumínio, domina a paisagem na colina do centro histórico: vinho para a hospitalidade, espada para os inimigos.
No interior da Igreja Arménia de Belém, um homem em busca de redenção, tendo como fundo um fresco do "Juízo Final".
Mãe Geórgia vista da escadaria de Belém.
Um dos grandes prazeres do bairro Kala é descobrir os pátios de origem persa I.